Hoje dia 23 de abril celebra-se o
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
A UNESCO instituiu em 1995 o Dia Mundial
do Livro. A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura
mundial - foi a 23 de Abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e a 23 de
Abril de 1899 nasceu Vladimir Nabokov.
Também a 23 de Abril nasceu e morreu
William Shakespeare
A data serve ainda para chamar a atenção
para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento
da literacia e desenvolvimento económico.
Algumas opiniões dos alunos sobre o
livro.
O livro é um meio muito importante para adquirir conhecimento.
O livro contribuir com o desenvolvimento da nossa linguagem e escrita.
O livro é um amigo.
O livro transporta-nos para o sonho e imaginação.
Para comemorar esta data tivemos a visita da ilustradora Raquel Costa que entre outras obras, ilustrou "A Zanga das Letras Comadres", de Carlos Granja.
Mostrou-nos como, com criatividade e talento, surge um desenho.
Ao ver a ilustradora desenhar desde o início interagindo com os alunos sobre o tempo, o espaço, as personagens, os mesmos conseguiram mostrar grande criatividade ao elaborar as suas histórias.Trabalhos como estes fazem muita falta porque pedir a um aluno que elabore um texto do nada é muito difícil.
Enquanto o Pedro observava a ilustradora a desenhar , já pela sua cabeça fervilhava grandes ideias e grandes aventuras.
Eis a sua história:
O Castelo Vivo
Era uma vez nas nuvens, um castelo alto,
com braços, boca e olhos que fabricava nuvens no céu.
Certo dia, um extraterrestre verde com
antenas compridas tinha o sonho de ir visitar o castelo vivo. Então, pegou no
seu rubi cintilante e tentou ir até à nuvem onde vivia o castelo.
Pensou, pensou e quando avistou uma nave
redonda disse:
- Já sei, vou naquela nave! – Exclamou o
extraterrestre.
Quando a nave parou na nuvem perguntou:
- Pode dar-me boleia até ao castelo vivo?
- Claro venha – disse, entusiasmado, o
condutor.
De repente, a nave fez um barulho
estranho, estava avariada. Então, tiveram de parar na oficina. O extraterrestre
estava sem ideias, quando olhou para os braços do castelo vivo.
- Já sei, vou pedir que o castelo vivo
faça uma ponte com os braços para eu atravessar.
Depois perguntou:
- Castelo, podes abrir os braços para eu passar
por cima deles?
- Sim, sobe!- respondeu o castelo.
O extraterrestre, sem mais demoras,
atravessou os braços do castelo e entrou.
Finalmente, o extraterrestre tinha
concretizado o seu enorme desejo.
Pedro Gil 4º ano